Como era a vida real antes da online?
Uma história online da vida real...
Era uma vez um auxiliar de escritório que começou a trabalhar pela primeira vez com recursos da internet. E isso no Brasil, começou por volta dos anos 90.
Até então ele era responsável por recolher as cartas dos clientes e fornecedores da caixa de correspondência e abrir, uma a uma, com um abridor de envelopes.
Mas então a empresa comprou os primeiros computadores e ele teve que aprender a usá-los. Foi aí que a mágica começou.
Todo aquele trabalho com a correspondência passou a se resumir a olhares na tela e digitações. Bem mais prático.
Com o tempo, os brasileiros passaram a usar a internet para mais coisas além da simples correspondência. Tudo começou com a chegada do Windows 98.
Foi deslumbrante.
A lista de tarefas possíveis era inusitada para o momento:
- Conversar em tempo real via digitação, com qualquer pessoa do mundo com internet
- Fazer pesquisas sem precisar ir à biblioteca
- Procurar emprego sem precisar sair com um currículo pelas ruas.
Com o tempo foram surgindo mais novidades, e aquele auxiliar de escritório, teve muito mais facilidades no seu trabalho, mas também vários desafios.
Hoje em dia, muitos brasileiros que trabalham em escritórios estão experimentando uma nova forma de trabalhar: o home office, apesar de ser por um motivo de força maior.
A novidade veio para ficar. Embora nos Estados Unidos e outros países, já seja um hábito há muito tempo, no Brasil nunca se trabalhou tanto de casa (em serviços administrativos) como agora.
Isso implica novos hábitos, adaptações e aos poucos a transformação de algum cômodo da casa em escritório. Para você, para sua empresa ou para quem você trabalha.
A vida online não substituiu a vida real. Então alguns hábitos e itens de escritório não desapareceram. Apenas ganharam a companhia de gabinetes, teclados, mouses entre outros dispositivos.
Por isso mesmo, aquele auxiliar de escritório do começo da estória , que hoje trabalha de casa, não deixa de limpar sua mesa e cadeiras, bem como não abre mão do álcool gel.
E ainda mantém amizades dos tempos das cartas e envelopes, agora pelas redes sociais…
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